Um laudo pericial confirmou que o incêndio fatal que destruiu um apartamento em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, teve início devido ao uso inadequado de solvente durante a impermeabilização de um sofá. O acidente, que ocorreu em 27 de agosto no condomínio Parque das Árvores, provocou a m*rrte de Luiz Evaldo Lima, de 38 anos, Graciane Rosa de Oliveira, de 25, e do bebê do casal, Leonardo, de apenas um mês.
O documento técnico revela que o fogo começou entre a sala e a cozinha, resultado de uma ação humana involuntária. O uso do solvente próximo a uma fonte de calor ou chama teria provocado o incêndio acidentalmente. Desde o início das investigações, a impermeabilização do sofá já era apontada como a principal hipótese pela Polícia Científica de Goiás.
A situação rapidamente saiu de controle. Segundo a perícia, a família, que vivia no 7° andar do edifício, tentou escapar das chamas em desespero. Na busca por ar puro, Luiz e Graciane caíram da janela ao tentar salvar o pequeno Leonardo, que havia escapado dos braços da mãe. O casal e o bebê faleceram devido ao politraumatismo causado pela queda, conforme o laudo da Polícia Técnico-Científica de Goiás.
O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) foi acionado por volta das 11h, mas, quando chegaram, o incêndio já havia se espalhado. Diversas testemunhas relataram diferentes versões sobre o ocorrido, mas os bombeiros enfatizaram que apenas uma perícia detalhada poderia definir a causa exata do fogo, o que agora foi esclarecido pelo laudo.
Graciane era especialista em extensão de cílios e atendia clientes em Valparaíso, enquanto Luiz trabalhava como repositor em mercados locais. O casal estava junto desde 2019 e tinha uma filha de 11 anos, que não estava no apartamento no momento da tragédia.