Ataque a tiros contra Donald Trump em comício na Pensilvânia pode mudar corrida eleitoral

Compartilhe:

Atentado em comício na Pensilvânia gera comoção e reforça segurança em eventos políticos


No último sábado (13), um ataque a tiros durante um comício em Butler, Pensilvânia, teve como alvo o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estava em campanha para retornar à Casa Branca. O incidente ocorreu enquanto Trump discursava na cidade, localizada a cerca de uma hora de Pittsburgh. O som dos disparos interrompeu o comício, e Trump foi visto com sangue escorrendo pelo rosto. Segundo seus assessores, ele foi atingido por uma bala que perfurou a parte superior de sua orelha direita, mas não corre risco de vida.

Vídeos do momento mostram Trump colocando as mãos no rosto e se abaixando para se proteger, juntamente com seus apoiadores. Após ser rapidamente protegido por sua equipe de segurança, Trump levantou o punho direito, enquanto seus seguidores gritavam “USA” (Estados Unidos da América).

O Serviço Secreto dos EUA informou que outras pessoas também foram atingidas no ataque. Corey Comperatore, 50, um bombeiro voluntário, morreu ao proteger seus familiares. Outros dois feridos, David Dutch, 57, e James Copenhaver, 74, estão em estado grave, porém estável. O atirador, Thomas Matthew Crooks, 20, foi morto por agentes de segurança no local. De acordo com o FBI, Crooks agiu sozinho, e sua motivação ainda não foi determinada. Ele foi identificado por meio de DNA e fotografias, já que não portava documentos de identidade. Explosivos foram encontrados em seu carro e materiais para fabricação de bombas em sua residência.

O ataque gerou tensões na corrida presidencial, com Trump liderando as pesquisas por uma margem estreita. A convenção do Partido Republicano, onde Trump será oficializado como candidato, está marcada para esta segunda-feira (15).

Líderes mundiais e figuras influentes reagiram rapidamente ao atentado. O presidente Joe Biden condenou a violência e pediu uma reavaliação do clima político nos EUA. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o ataque como “inaceitável”, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro expressou solidariedade a Trump. O primeiro-ministro indiano Narendra Modi também condenou o incidente.

Empresários americanos como Elon Musk, Bill Ackman, Jeff Bezos e Tim Cook manifestaram apoio a Trump e condenaram a violência. A ex-primeira-dama Melania Trump chamou o atirador de “monstro” em uma carta divulgada no domingo.

Este foi o primeiro ataque a tiros contra uma figura política de destaque nos EUA desde a tentativa de assassinato do presidente Ronald Reagan em 1981. Outros incidentes notáveis incluem o ataque ao republicano Steve Scalise em 2017 e à democrata Gabrielle Giffords em 2011.

O atirador, Thomas Matthew Crooks, 20, foi morto por agentes de segurança no local

plugins premium WordPress