Silvio Almeida enfrenta acusações de assédio sexual e possível saída do governo

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Presidente Lula sinaliza que a permanência do ministro no cargo se torna inviável diante das acusações de assédio sexual

A ministra Anielle Franco relatou a colegas do governo que foi vítima de assédio sexual praticado por Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos. Os relatos incluem toques inapropriados e comentários de cunho sexual. Além disso, outras denúncias surgiram contra Almeida, incluindo um caso de 2019, quando uma professora também o acusou de assédio.

O caso gerou grande repercussão no governo, com o presidente Lula expressando dúvidas sobre a permanência do ministro, declarando que seu governo não pode tolerar assédio, especialmente em posições de destaque. Durante uma entrevista à Rádio Difusora Goiana, Lula reforçou sua luta contra a violência de gênero e reconheceu a gravidade das denúncias. Ele afirmou que, mesmo respeitando o direito de defesa, a continuidade de Silvio Almeida no cargo se torna cada vez mais insustentável diante das acusações.

Além disso, o governo Lula planeja uma reunião de urgência para tratar o assunto, envolvendo figuras como o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Esse encontro será fundamental para decidir os próximos passos do governo em relação ao ministro dos Direitos Humanos.

A primeira-dama, Janja da Silva, também manifestou apoio às vítimas ao publicar uma foto com Anielle Franco, reforçando a união das mulheres no governo contra atitudes de assédio. Essa demonstração solidária vem em um momento de grande tensão, já que o governo se comprometeu a priorizar a segurança e o protagonismo feminino.

A situação ainda está em desenvolvimento, mas as implicações políticas e sociais já são evidentes, e Silvio Almeida poderá enfrentar consequências mais severas em breve, dependendo do resultado das apurações e das decisões internas do governo.

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