O Ministério Público Eleitoral entrou com um pedido para a suspensão do registro de candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo. A ação foi iniciada após uma representação do MDB, que acusa Marçal de abuso de poder econômico e uso indevido de recursos para promover sua pré-campanha nas redes sociais. De acordo com a denúncia, Marçal teria oferecido benefícios financeiros a colaboradores em troca de engajamento virtual, o que configuraria uma violação das regras eleitorais.
Segundo a representação, Marçal teria utilizado sua influência digital para atrair colaboradores, oferecendo recompensas e remuneração a quem contribuísse com a divulgação de sua campanha, criando um ambiente de desigualdade em relação aos demais candidatos. O MP sustenta que essas práticas desequilibram o processo eleitoral e ferem a equidade da disputa.
A campanha de Marçal, que se apoia fortemente em estratégias digitais, vem sendo questionada por seu impacto na lisura do pleito. A possível suspensão de sua candidatura levanta questões sobre os limites do uso de recursos econômicos e digitais na política atual. Caso o pedido seja acatado pela Justiça Eleitoral, poderá representar um marco na fiscalização de abusos no contexto das campanhas eleitorais no Brasil.
