Entenda sobre a polêmica da Estadia de Bolsonaro na Embaixada Húngara

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Defesa desmente rumores de asilo e reforça laços políticos entre ex-presidente e Hungria

A equipe jurídica do ex-chefe de estado brasileiro Jair Bolsonaro esclareceu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que a ideia de Bolsonaro buscar asilo político ou evitar investigações ao se alojar temporariamente na embaixada húngara em Brasília seria descabida. Essa nota veio em resposta às suspeitas levantadas após o The New York Times publicar fotos de Bolsonaro na embaixada, logo após a retenção de seu passaporte pela Polícia Federal devido a uma investigação de um suposto golpe de Estado.

Moraes, responsável pela condução do inquérito, solicitou explicações sobre a estada de Bolsonaro na embaixada, destacando a imunidade do local perante as autoridades brasileiras. A defesa de Bolsonaro enfatizou que a visita à embaixada era parte de uma interação amigável com autoridades húngaras, negando quaisquer intenções de solicitar asilo ou evadir-se das investigações.

Os representantes legais de Bolsonaro enfatizaram a improbabilidade de tal atitude, dada a falta de preocupação do ex-presidente com uma possível detenção. A proximidade entre Bolsonaro e o governo húngaro foi ressaltada, reforçando a improcedência das alegações de busca por asilo diplomático.

A relação cordial entre Bolsonaro e o primeiro-ministro húngaro, Victor Orbán, evidenciada por visitas mútuas e elogios públicos, também foi destacada como indicativo da natureza política da visita. A cobertura do NY Times baseou-se em análises de vídeos de segurança e imagens de satélite, notando que a estadia de Bolsonaro coincidiu com o período de férias da equipe da embaixada, durante o carnaval.

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