Uma mulher de 27 anos foi presa em Goiânia (GO) sob a acusação de vender sua filha recém-nascida, de apenas 27 dias, a uma empresária local. O objetivo da transação, segundo a própria mãe, era obter recursos financeiros para quitar o aluguel de sua residência e custear um curso de confeitaria. Além dela, outras três pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento no crime de tráfico de pessoas.
O caso veio à tona após denúncias recebidas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), que informavam que uma mãe, possivelmente sofrendo de depressão pós-parto, havia entregue sua filha a outra mulher. Com base nessas informações, agentes da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, com o apoio da Polícia Militar de Goiás (PMGO), realizaram a prisão em flagrante dos quatro envolvidos: três mulheres e um homem.
Durante o depoimento, a mãe inicialmente apresentou versões contraditórias sobre o desaparecimento da filha. Em um primeiro momento, afirmou que estava relaxando em uma piscina quando a criança foi levada. Posteriormente, confessou ter negociado a bebê em troca de uma quantia em dinheiro, com a intermediação de seu companheiro e de uma funcionária da empresária interessada na criança. Ela alegou que o valor seria utilizado para pagar o aluguel e investir em sua formação profissional na área de confeitaria.
A recém-nascida foi resgatada pelas autoridades e entregue ao Conselho Tutelar, que providenciou um abrigo provisório para a criança. Os quatro detidos foram encaminhados à Central de Flagrantes de Goiânia e deverão responder pelo crime de tráfico de pessoas. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes e possíveis desdobramentos do caso.