Depois de um período de frio intenso que quebrou recordes em várias partes do Brasil, o país agora se prepara para uma mudança drástica no clima, com a chegada de uma forte onda de calor. Segundo o Climatempo, uma nova massa de ar quente está se estabelecendo na região central, o que vai provocar uma elevação acentuada nas temperaturas e um cenário de “gangorra” térmica em diversas áreas.
O aumento das temperaturas começa a ser sentido já a partir de sábado, 17 de agosto, quando o ar quente e seco começa a se intensificar. No entanto, a onda de calor mais significativa tem início oficialmente no domingo, 18 de agosto, e deve se estender até, pelo menos, quinta-feira, 22 de agosto.
Essa nova onda de calor apresenta características semelhantes às registradas anteriormente este ano, sendo impulsionada por uma alta pressão em médios níveis da atmosfera. Esse fenômeno intensifica a circulação de ventos quentes vindos do interior do país, resultando em um tempo mais seco e com temperaturas ainda mais elevadas.
Além do calor, a umidade relativa do ar, que já está baixa, deve cair ainda mais, trazendo desconforto e riscos à saúde. As temperaturas em algumas regiões podem ficar entre 5°C a 7°C acima da média, enquanto outras áreas devem registrar elevações de 2,5°C a 3°C acima do habitual. Com as médias de temperatura em agosto já superiores às de julho, o calor deve ser sentido de forma ainda mais intensa e incômoda.
Essa mudança climática abrupta, após a recente massa de ar frio, representa um desafio adicional para a saúde dos brasileiros, especialmente nas áreas mais afetadas pelo aumento súbito das temperaturas. O clima seco e a baixa umidade do ar podem dificultar a respiração e aumentar a necessidade de cuidados com a hidratação.
