A Justiça de Pernambuco anulou o mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima, que estava sob investigação por suspeita de envolvimento em crimes financeiros, incluindo lavagem de dinheiro. A decisão partiu do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que suspendeu também outras medidas restritivas, como a proibição de viagens ao exterior e o porte de armas. O mandado havia sido emitido pela 12ª Vara Criminal do Recife. Gusttavo Lima, que estava fora do Brasil, não chegou a ser preso.
Segundo os autos, a defesa do cantor alegou a inexistência de fundamentação suficiente para justificar as medidas impostas, argumentando que Lima sequer havia sido formalmente ouvido no processo. A decisão do desembargador reforçou a falta de elementos concretos para manter a prisão preventiva e as restrições aplicadas, anulando as determinações anteriores. Com isso, o cantor está liberado de cumprir qualquer tipo de restrição relacionada ao caso.
Além da revogação do mandado de prisão, foram anuladas a retenção de passaporte e a suspensão do porte de arma de Gusttavo Lima, medidas estas que haviam sido impostas como parte das cautelares. O caso vinha sendo amplamente debatido, uma vez que o nome do cantor foi vinculado a um esquema de lavagem de dinheiro que está sendo investigado em várias frentes. A suspensão das medidas foi vista como uma vitória para a defesa, que busca esclarecer os fatos e retirar qualquer vínculo do artista com as acusações.
O cantor Gusttavo Lima continua a cumprir seus compromissos fora do país, enquanto a investigação segue em andamento, agora sem as medidas cautelares que poderiam prejudicar sua agenda e carreira internacional.