Fibra é investigada pelo TCU por suspeita de irregularidades em contratos milionários

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Fibra e IEL-DF são alvos de investigação por contratos milionários que não seguiram normas de licitação, gerando suspeitas de irregularidades financeiras e desvio de recursos públicos

A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) está sob o escrutínio do Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou indícios de transações financeiras irregulares envolvendo contratos milionários firmados com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-DF). De acordo com as investigações, tais contratos não passaram pelo devido processo de licitação, configurando possíveis tentativas de mascarar repasses financeiros indevidos. As irregularidades incluem a ausência de prestação de serviços em acordos relacionados a consultorias técnicas e aluguéis de imóveis e mobiliário. Documentos revelam que a Fibra utilizou mecanismos contratuais para realizar transferências ao IEL-DF sem seguir as regras impostas pela legislação sobre licitações.

As auditorias apontaram, por exemplo, que o IEL-DF teria recebido recursos para serviços cuja execução não foi comprovada, levantando suspeitas sobre o propósito real dos contratos. Alguns dos contratos investigados envolvem valores consideráveis, gerando preocupações sobre o desvio de dinheiro público. Além disso, os contratos foram feitos em áreas de apoio operacional, o que aumenta a suspeita sobre a necessidade real de tais despesas, visto que não houve entrega de bens ou serviços de maneira clara.

Em resposta às acusações, a Fibra declarou que tem seguido todas as normativas legais e está colaborando com as investigações. A entidade também enfatizou que o processo corre em sigilo e que prestará os devidos esclarecimentos ao longo das apurações. Contudo, o TCU permanece atento à movimentação dos recursos financeiros, uma vez que a transparência nas contratações está no centro da análise.

O Tribunal está focado em identificar as brechas que permitiram tais operações e a possível participação de outros envolvidos no esquema. As apurações poderão resultar em sanções administrativas, devolução de valores e a responsabilização de gestores públicos que aprovaram as transações sem a devida justificativa legal.

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